Os Doze e suas Ideologias

No meio da polarização da sociedade, fazemos bem em lembrar que, no meio dos Discípulos de Jesus, alguns não comungavam com os mesmos ideias políticos, econômicos e sociais.

Aliás, eles viviam num ambiente invasor, com um Império Romano que lhes deu autonomia, porém com abusos de autoridade, opressão econômica e injustiças. 

Imaginemos os discípulos, sentados ao redor de Jesus: temos o cobrador de impostos, funcionário do Império Romano, Mateus, desprezado pelos seus irmãos judeus, porque se vendeu ao governo invasor para ganhar uns trocados. Na mesma mesa está Simão o Zelote, membro de uma seita que conspirava contra os chefes de Levi (o outro nome de Mateus), em algumas ocasiões, empregando a força e o terror para ganhar adeptos na sua causa. 

Os outros Dez estavam ali, no meio, sofrendo o conflito de aceitar Mateus, gerando uma possível antipatia dos seus irmãos judeus; e comendo com Simão, criando um possível atrito com as autoridades romanas. 

Ou seja, a situação não era nada fácil. 

Mas, aí está Jesus, quem fez com que Mateus abrisse mão do seu trabalho, e que Simão deixasse de conspirar contra os romanos. Porque assim como lhe foi dito a Pedro, assim foi para com todos: "Segue-me. Abre mão da tua vida e abraça à minha. Vive a verdadeira vida, a vida que o Pai te oferece em mim". 

Esquecemos dos detalhes históricos da vinda de Jesus, porque Sua Presença nos cativa, nos eleva e nos faz ver que, com Ele no meio, os detalhes da vida são irrelevantes. 

E assim deve ser nos nossos dias. 

Não é o Presidente de turno, ou as Leis que vão determinar o destino da Igreja, é o Deus Soberano, o Altíssimo, o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis. Ele é quem estabelece os tempos e as estações. 

A Igreja não vive sob as expectativas de um governo bom o ruim. Ela vive nas expectativas da Esperança do Retorno de Jesus. 

Qual é a sua esperança?

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