Uma Igreja que prega Cristo sem temor - Uma nova e velha Igreja de Jesus

 
Atos 2.38 "Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo."
A Igreja de Jerusalém não era somente uma Igreja unida por Cristo, era uma Igreja que entendia a importância de uma adoração ao Cordeiro, e ao mesmo tempo tinha um compromisso de proclamar o Evangelho a todo aquele que estava, disposto ou não, a ouvir.

O discurso de Pedro em Pentecostes é curioso, dias atrás eles, os discípulos, estavam escondidos, com as portas fechadas, por medo aos judeus (João 20.19) até que apareceu Jesus ressuscitado, e a tristeza se transformou em alegria! Mesmo assim, Pedro teve que ser reafirmado pelo próprio Jesus numa manhã na praia do Mar da Galileia, onde o Senhor mostrou para ele, assim como o próprio Deus fez com Elias, que a depressão que estava atravessando não era o seu fim, mas o início de uma caminhada mais íntima com o Senhor (João 21.1-19).

Agora,esse mesmo Pedro, cheio do Espírito Santo, está proclamando de Cristo ao mesmo povo que crucificou o Senhor, não para enchê-los de culpa por isso, mas para demonstrar que tudo o que Deus tinha predeterminado que aconteceria ao Messias aconteceu, e que eles eram parte da história. Por isso, sendo testemunhas visíveis e contemporâneas dos acontecimentos, deviam entender que esse Jesus a quem crucificaram, é o Cristo de Deus.

Pedro os conclama ao encontro com Deus através de Jesus, mostra pelas Escrituras que a descida do Espírito cumpre a profecia de Joel 2.28, acrescentando que é "para todos", porque agora Deus Pai derramará abundantemente do Seu Espírito a todo aquele que se tornar filho dele pela fé em Cristo. E para isso precisam se arrepender.

Pedro proclama Cristo com poder e sem temor, aponta o pecado e mostra a solução. Apresenta Jesus como o Único e Suficiente Salvador, porque não há outro caminho.

Ao longo das suas mensagens no livro de Atos não vemos mudança de conteúdo, pelo contrário, continua pregando Cristo, com uma ousadia maior mesmo no meio das tribulações que aconteceriam depois.

Devemos evitar o medo daqueles que nos ameaçam, até que ponto nos sentimos envergonhados ou temerosos de ofender os que defendem o pensamento único, politizado e aceitável para a maioria? Quantas vezes nos sentimos desanimados de compartilhar de Jesus porque as pessoas ao nosso redor estão endurecidas? A Igreja não pode ficar refém das circunstâncias, nem da opinião do mundo. A Igreja vive para proclamar Cristo, mostrar ao mundo a Graça de Deus, manifestar a salvação que Deus fez em Cristo, através do seu sacrifício na cruz do Calvário.

Pregar Cristo deve ser a nossa razão de vida. Pregar Cristo deve ser a nossa motivação de viver. Pregar Cristo deve tirar o nosso sono às noites, para orar pelos que estão sem salvação. Pregar Cristo deve ser algo que devemos fazer naturalmente, porque não é um programa, é a vida da Igreja.

Somos responsáveis perante o Senhor das pessoas, o que diremos ao Senhor no Dia do Juízo Final? O que desculpa apresentaremos perante Ele?

Eu animo você, a sermos continuadores desta maravilhosa jornada, preguemos Cristo. Deixe de lado as conversas fiadas de política, esporte ou da fofoca; compartilhe o mais importante, o que realmente as pessoas precisam ouvir: Jesus.

Não devemos pensar em "pregar Cristo" como algo exclusivo do púlpito, do Templo ou do Pastor. A pregação é a dinâmica de vida da Igreja, é a razão da existência dela. Somos todos os chamados a buscar a ovelha número cem, aquele que se afastou do rebanho, porque somos guiados pelo nosso Bom Pastor. Somos chamados a proclamar nas nossas casas, vizinhança, trabalho, escola. Somos testemunhas vivas do Senhor em todo lugar!

Que Deus nos use, a esperança do mundo está em Cristo, fora dele tudo é vazio e desesperança!

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