Vivos ou mortos?


Amigo que me lês, façamos um balanço sobre a nossa realidade e a Igreja que está no Novo Testamento. Certamente podemos fazer uma avaliação de todas as coisas que hoje temos que eles nunca imaginaram ter na época em que iniciaram a caminhada: as nossas facilidades de locomoção, comunicação e recursos não se comparam com os inconvenientes da época.

Vivemos num momento maravilhoso, é verdade.

Mas, vamos olhar para a vida, o propósito, o compromisso, a profundidade do relacionamento com Deus e a vida de Cristo sendo refletido nas suas vidas. Quando lemos Atos podemos sentir e respirar o fôlego do Eterno nas vidas dos apóstolos e das primeiras comunidades cristãs, e isso ia muito além de reuniões ou eventos, era uma realidade palpável e presente.

Acredito que devemos resgatar essa simplicidade de vida, e ao mesmo tempo uma profundidade no senso da realidade que nos leva aos braços do Pai e por as mãos no arado sem olhar para atrás.

Não sei, temos tantas facilidades, e ao mesmo tempo se torna tão difícil viver o Evangelho.

A uma das Igrejas do Apocalipse, o Rei dos Reis lhes disse:
Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.  (Apocalipse 3:1)
Podemos andar neste mundo, achando que temos a vida de Cristo em nós, quando na verdade estamos mortos. Sem vida, sem esperança, sem presença do Espírito em nós, somente refletindo o vazio de uma espiritualidade morta, uma cáscara inútil porque não está cheia da Glória de Cristo.

Justo como a Igreja da foto, uma igreja sem vida e sem utilidade, um monte de entulho esperando uma restauração que nunca chega. Mas, se voltamos a Cristo, com certeza a vida dele brotará, o seu renovo virá sobre nós e estaremos cheios do Seu Espírito para termos uma razão de viver, e desfrutar da plenitude do relacionamento com Deus.

Por isso, a minha pergunta permanece aberta, para mim e para todos os que desejam meditar no assunto.

Estamos vivos ou mortos?

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