Motivações do coração (I) Boas Obras



Mateus 6:1-4  Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus.  (2)  Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.  (3)  Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita;  (4)  para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

A Filantropia é umas das marcas do nosso tempo. Muitos milionários têm doado muito dinheiro em causas beneficentes e ONGs para fazer deste mundo um mundo melhor. E podemos bater palmas de agradecimento.

Mas aqui, Jesus nos chama a termos cuidado com o nosso coração na hora de fazer o bem. Ajudar os outros é um mandato bíblico que se estende ao longo de ambos os Testamentos (Levítico 19.17,18; Provérbios 3.27-29; Romanos13. 8; Gálatas 5.14; Hebreus 13.16), mas ele deve ser feito baseado na motivação correta: o amor desinteressado. 

“Não faças tocar trombeta [...] não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita” tem o sentido de fazer tudo em secreto, sem publicidade nem postagens nas redes sociais. Isso fere o nosso orgulho, e o senso de auto realização. Na verdade, o que Jesus quer, é que possamos agir para agradar o coração do Pai, e que reflitamos esse amor ao nosso próximo, valorizando ele por quem ele é, e não por aquilo que ele pode me trazer em troca (reconhecimento, fama, aplausos, etc.).

A recompensa de Deus não se mede nos padrões deste mundo, mas com certeza, ela vai ser suficiente para nós.

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  1. Segundo o parâmetro de Cristo, como devemos agir perante as pessoas que pedem dinheiro na rua?
  2. Por que pode ser difícil fazer o bem sem procurar reconhecimento?


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