3 aspectos sobre a prática da hospitalidade nas Igrejas

Amado, você é fiel no que está fazendo pelos irmãos, apesar de lhe serem desconhecidos. Eles falaram à igreja a respeito deste seu amor. Você fará bem se os encaminhar em sua viagem de modo agradável a Deus, pois foi por causa do Nome que eles saíram, sem receber ajuda alguma dos gentios. É, pois, nosso dever receber com hospitalidade a irmãos como esses, para que nos tornemos cooperadores em favor da verdade. 3 João 1:5-8
Gaio é o exemplo de líder fiel, João confiava nele e o amava grandemente. A Terceira Carta do apóstolo reflete a grande estima que o ancião tinha do seu amigo.

E aqui podemos ver alguns aspectos da liderança de Gaio e o seu amor. Na maneira como recebia os irmãos missionários. Vamos enumerá-los rapidamente.

Primeiro, a pratica da hospitalidade deve ser feita com fidelidade. João ressalta a fidelidade de Gaio no cuidado dos pregadores itinerantes, mesmo que fossem desconhecidos. Desconhecemos o critério que ele usava para recebe-los, mas não abria mão da prática, e se tornou um testemunho para outras igrejas.

A hospitalidade deve chamar a nossa atenção, essa pratica antiga deve ser restaurada com fidelidade. Existem ministérios e igrejas que acolhem muito bem aos seus missionários ou convidados, e outras nem tanto. Seja como for, devemos procurar um alto padrão aos nossos irmãos que se esforçam em levar a mensagem do Evangelho.

Segundo, a pratica da hospitalidade deve ajudar o missionário na sua jornada. João lhe disse ao seu amigo que faria bem se encaminhasse os missionários na sua jornada, porque saíram sem ajuda alguma. Isso pode envolver não somente um sustento financeiro - o que deve ser importante - mas o apoio logístico e espiritual na jornada.

Um missionário ou convidado que vier à nossa Igreja deve ser recebido e encaminhado pela graça de Deus. Ele deve sair do nosso meio fortalecido, amado e cuidado, sabendo que há um grupo de pessoas que estarão orando e cuidando dele na sua jornada. Não podemos esquecer que todos somos peregrinos nesta jornada.

Terceiro, João reafirma que a hospitalidade deve ser um dever e não uma atividade esporádica. João reafirma que a hospitalidade é dever da Igreja, porque assim nos tornamos cooperadores com os que viaja e levam o Evangelho até os confins da terra. A colaboração daquele que está estabelecido na sua terra é importante para aquele que viaja, porque eles se transformam na família do missionário onde quer que for.

Quantos missionários ou pregadores ficaram desanimados porque não foram bem recebidos ou animados apropriadamente? Quantas pessoas não sofrem da incompreensão dos irmãos da fé? Quantos saem das suas terras e não encontram braços irmãos na congregação?

A hospitalidade vá na contramão do nosso egoísmo, porque temos que abrir mão do conforto e descanso, além de dar do pouco que temos para que ele continue sua jornada. Mas isso não pode ser feito de má vontade ou por lástima, mas com alegria, porque a Cristo o Senhor servimos, e somos cooperadores da grande comissão.

Isso me faz pensar nos estrangeiros também - e de mim, como um deles também - e podemos questionar as nossas práticas com a nossa receptividade, apoio e amor. Temos praticado a hospitalidade assim como o Gaio? Fazemos isso movidos pelo amor de Cristo ou pelo reconhecimento que isso gera na comunidade? As pessoas louvam a Deus quando saem do nosso meio?

Com Gaio aprendemos que a prática do amor é necessária para o cumprimento da Grande Comissão. Amemos os nossos missionários, pregadores itinerantes, estrangeiros e refugiados que perambulam pelas nossas terras, que eles recebam o amor de Deus pelas boas obras que fazemos a favor deles!

Comentarios

Anónimo dijo…
Enquanto esposa de pastor e serva do senhor, nossa casa embora simples, hospedamos muitos pastores e missionários. Louvo a Deus por isso. É dever de todo cristão.